quarta-feira, 27 de abril de 2011

THE WALL - PINK FLOYD

The Wall é um filme em animação musical produzido no ano de 1982 pelo diretor britânico Alan Parker, baseado no álbum The Wall, da banda Pink Floyd. Metade dos que viram o filme acham que se trata de um grande videoclipe, outros o encaram como um musical, o que na realidade não pode ser já que apenas duas músicas são realmente cantadas. Mas a grande verdade é que o filme trata da construção de um muro metafórico, de isolamento e alienação.
A questão da violência tem sido um tema muito recorrente nas discussões dos dias atuais, desde o campo da educação, passando pela política, instituições de segurança, e chegando até a família.
Todos os dias convivemos com o fator violência quase que naturalmente. Acidentes trágicos, brigas, balas perdidas, assaltos, porte de armas, exploração sexual, racismo, entre outras formas. Como se não bastasse, já que miséria pouca é bobagem, agora temos também a violência velada e camuflada. Um tipo de violência que surge de atitudes repressivas e autoritárias, e muitas vezes, passa despercebido, já que hoje em dia é quase tudo tão natural, estão incutidas em nossas vidas, até dentro de um contexto sócio-cultural. A essa modalidade de violência chamamos de “violência simbólica”.
O que nos chama mais a atenção é a presença da violência nos processos educativos, onde envolve sistema de ensino, a instituição escolar e todos os envolvidos nessa relação, desde professor passando pelos alunos, direção, coordenação e chegando até a família.
No poema de Carlos Drumod Andrade, o autor sonha com uma escola onde tudo é diferente, uma escola que cultivasse a curiosidade de aprender, que educasse o corpo e os movimentos, que possibilitasse o crescimento físico e sadio, uma escola que ensinasse tudo sobre a natureza, e o próprio corpo, que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta, pela experimentação, e também a aceitar, a amar e a preservar, uma escola que ensinasse tudo sobre a nossa história e a nossa terra de uma maneira viva e atraente, uma escola que ensinasse a usar bem a nossa língua, a pensar e a expressar-se com clareza, uma escola que ensinasse a pensar, a raciocinar, uma escola que desde cedo usasse materiais concretos para que pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... Usando palitos, tampinhas, pedrinhas...só porcariinhas... fazendo com que aprendessem brincando...será que algum dia vamos chegar a uma escola destas?

domingo, 10 de abril de 2011

“A educação é o caminho!”

É o caminho para um futuro melhor, é a esperança, e é com certeza a luz no fim do túnel para muitas crianças.
Crianças que vão para escola acreditando que com os seus esforços e com uma educação de qualidade se tornem doutores, professores, dentistas, veterinários, enfim um amontoado de sonhos, sonhos estes de trazer para si e para sua família um futuro mais confortável, um futuro com mais comida no prato, desejos de construir suas próprias famílias e poder dar a seus filhos aqueles brinquedos que sempre quiserem ter e seus pais nunca puderem comprar.
É preciso com a máxima urgência que se resgate a escola, que sejam mais valorizados os professores, capacitando-os para as novas realidades, para que essa fábrica de sonhos não feche as suas portas.
Cinira Martins – 10 de Abril de 2011.

quarta-feira, 6 de abril de 2011


"QUANDO AS PESSOAS PARTICIPAM ATIVAMENTE DA FEITURA DE FORMAS, SOB SUAS MÃOS, NÃO SÓ SE CRIA UMA SITUAÇÃO AFETIVA IMEDIATAMENTE CARREGADA DE ASSOCIAÇÕES, COMO TAMBEM O EXEMPLO CONCRETO É SEMPRE É SEMPRE MAIS ELOQUENTE DO QUE EXPLICAÇÕES ABSTRASTAS". FAYGA OSTROWER (1987, P. 22)