quarta-feira, 25 de maio de 2011

SE EU FOSSE PROFESSOR

Se eu fosse professor eu não seria muito durão.
Deixaria as crianças perguntarem e não ficarem com dúvida.
Seria um professor que deixaria conversar baixo, isso na hora que não estiver explicando alguma coisa.
Faria uma explicação com a participação dos alunos.
Exigia respeito.
Ajudaria os alunos com dificuldade.
Daria lição de casa para exercitar a lição dada na sala de aula.
Não teria prova, mas sim uma avaliação, para concluir se o aluno está com dificuldade.
Trabalharia numa escola pública, meu dever seria ensinar.
A criança deve ser respeitada, aprender a ter opinião.
Eu acho que com esse método seria um bom professor.
São Paulo, 26 de Agosto de 1992
Tiago - 4ª série
Vasconcelos. Celso dos Santos, Metodologia Dialética de Construção do Conhecimento em Sala de Aula, PUC/SP, Dissertação de Mestrado, 1992

quarta-feira, 18 de maio de 2011

QUE TIPO DE EDUCAÇÃO QUEREMOS?

           É necessário que o sujeito faça uma leitura do mundo para que se obtenha uma visão critica do mundo e não alienada, acomodada no conforto do senso comum.
         A mobilização para o conhecimento é uma ferramenta, pois possibilita o vínculo significativo inicial entre o sujeito e o objeto, provoca a necessidade do acordar, do desequilibrar. O educador precisa tornar o objeto em questão, objeto de conhecimento. Levando-o a curiosidade e a sede de quere saber.
         Um individuo necessita de algo que o impulsione a querer aprender. Há então a necessidade de relacionar o seu entorno com o objeto a ser aprendido. A aproximação ao objeto de conhecimento é decisiva, afinal somos além de razão (necessidade de aprender) seres afetivos, estéticos, físicos, sociais, econômicos, etc.
         Temos que levar em conta a existência completa do sujeito de conhecimento, para se relacionar com ela através de uma nova prática social, assim teremos uma educação de consciência onde o sujeito participe, abrindo possibilidades de mudanças de sua consciência.
         Afinal ninguém aprende sozinho, ninguém ensina ninguém, todos aprendemos juntos. Necessitamos uns dos outros para que se faça e haja uma educação e conhecimento de qualidade.