quarta-feira, 8 de junho de 2011

OS DIREITOS DAS CRIANÇAS

DIVERSIDADE LINGUÍSTICA

PROJETO DE ENSINO LÍNGUA PORTUGUESA


Este projeto aborda quatro tipos de variação lingüística. Esta pode ser histórica ou diacrônica (ex: gírias antigas); social ou diastrática (causa preconceitos de níveis) educação, idade, gíria que é a marca dos adolescentes, jargões profissionais; geográfica ou diatópica (regionais); ou estilística (de acordo com a situação), não se pode utilizar gíria numa entrevista de emprego, por exemplo.
Bloco de Conteúdo: Língua Portuguesa
Conteúdo: Variação Lingüística
Introdução: Estudamos a variação lingüística porque o aluno deve ser capaz de utilizar a língua de vários modos, deve ser capaz de interagir conscientemente, opinar, criticar e saber seus direitos e deveres. Também desenvolver o respeito à mesma, entender as situações de uso e ter noção da importância de aprimorar esta.
Importante: Respeito à diversidade não quer dizer total liberdade.
Objetivo: Conhecer e respeitar a variação lingüística existente na Língua Portuguesa.
Ano: 5º ano ou 4ª série
Tempo estimado: 5 aulas
Material necessário: computador e um programa para baixar vídeos do you tube, imagens chico tirando palha do milho e caipira picando fumo; letra música saudosa maloca; vídeo dicionário mineirês; mapa do Brasil; história em quadrinhos; trecho de processo; modelo casa de papel, tesoura, lápis-de-cor e cola.
Desenvolvimento das atividades: Estímulos para alcançarem o objetivo da aula.
Observação: Os textos elaborados pelos alunos, demonstrando a aquisição da compreensão do conteúdo, podem formar um caderno ou um portfólio.
Avaliação: A avaliação se dará através de observações relevantes sempre que os alunos estiverem participando de discussões e dos textos elaborados.
1º dia - O professor vai conversar com os alunos sobre a variação lingüística, esclarecer que as pessoas falam de maneiras diferentes devido ao nível social, grau de escolaridade, à idade, profissão, região em que mora entre outras. Que esta pode ser formal ou informal de acordo com a situação. Ou histórica como as gírias que saíram de moda, entre outras.
Vai distribuir para os alunos imagem do Caipira Picando Fumo e do Chico Tirando Palha do Milho, após observarão semelhanças e diferenças encontradas nas pinturas, junto aos alunos, analisar o grau de estudo desta pessoa, verificar se mora na zona urbana ou rural e qual a linguagem utilizada. Ex: paia do mio. Classe menos privilegiada por falta de oportunidade de estudo.

Caipira Picando Fumo
Almeida Júnior

Chico Bento Tirando Palha do Milho
Maurício de Souza


2º dia - Distribua a letra da música saudosa maloca, em forma de texto. Observe, juntamente com os alunos, a linguagem utilizada e relacione com as pessoas das pinturas. Peça para os alunos transformarem este para uma linguagem formal.

Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contar
Que ali onde agora está
Este "adifício arto"
Era uma casa "véia", um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa "maloca"
Mas um dia
"nóis" nem pode se "alembrá"
Veio os "home" com as ferramenta
E o dono "mandô derrubá"
Peguemos todas nossas coisas
E “fumos” pro meio da rua
"Apreciá" a demolição
Que tristeza que "nóis" sentia
Cada táuba que caía
Doía no coração
Matogrosso quis gritar
Mas em cima eu falei
Os "home tá cá" razão
"nóis arranja" outro lugar
Só "se conformemo"
Quando o Joca falou
Deus dá o frio conforme o "cobertô"
E hoje "nós pega" a paia
Nas grama do jardim
E pra esquecer "nóis cantemos" assim:

Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida

Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida
Saudosa Maloca (Adorniran Barbosa)

3º dia - Assista com os alunos o vídeo dicionário mineirês. Aborde sobre a língua regional, investigue quem conhece expressões gaúchas, explique que o pão chamado cacetinho aqui no Sul é pão francês no Norte, assim como o negrinho é brigadeiro, e pedir me dá um beijo na Bahia é me dê um cheiro, enquanto que em minas beijo é beijin... Aqui ainda temos o Bah - expressão de admiração, tchê em finais de frases, cusco que significa cachorro e tri legal que é muito bom.
Observação: mesmo sendo expressões daqui do Sul não quer dizer que todos os gaúchos utilizem essa linguagem.
Peça para elaborarem um texto com expressões do RS. Mostre, (na horizontal), o mapa do Brasil indicando a região de acordo com os exemplos.
4º dia - Distribua história em quadrinhos contendo gírias, peça para traduzirem e apresentarem outras que conheçam. Esclareça que no tempo da vó deles também existia gíria e pergunte se acham que eram as mesmas de hoje. Apresente algumas gírias que não são mais utilizadas como broto, pão, barra suja, papo firme e verifique se os alunos conseguem decifrar alguma. Depois esclareça o verdadeiro significado destas. E após incentive-os a elaborarem um texto com gírias.
5º dia - Leve um trecho de um documento, elaborado por um advogado ao juiz, expondo uma linguagem mais formal. Pergunte: Será que o advogado fala deste modo em casa? Leve o aluno a refletir se a linguagem, fosse através de gíria, pareceria confiável? E para encerrar o tema ensine-os a confeccionar uma casa de papel ouvindo a música do vídeo saudosa maloca.


já devidamente qualificado nos autos da ação penal que lhe move a justiça pública, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, através da Defensoria Pública, por seu agente signatário, de acordo com a legislação vigente, apresentar seus MEMORIAIS, manifestando-se nos seguintes termos:

DOS FATOS

Contra o acusado foi oferecida denuncia pela prática do disposto no artigo 157, § 2º, incisos I e II, na forma do artigo 29, caput, todos do Código Penal, por fato, supostamente, ocorrido em 31 de janeiro de 2009 (fls. 272/277), tendo o Ministério Público, em suas alegações escritas, postulado a procedência da ação penal.

Vieram os autos para apresentação de memoriais pela Defensoria Pública.

É o breve relato.

Com a devida vênia, não merece prosperar a pretensão acusatória.

Da insuficiência probatória

Embora o réu não tenha apresentado sua versão acerca dos fatos, sua absolvição é medida que se impõe...


Vimos que por muitos motivos existe variação lingüística e que a escola não deve desvalorizar esta.
É um erro basear-se apenas na gramática tradicional.
O respeito à diversidade não quer dizer total liberdade.
A escola deve promover a ampliação do domínio da língua porque esta vale para melhorar a qualidade de suas relações pessoais.
http://claudiamaurmann.blogspot.com/2010/06/projeto-de-ensino-lingua-portuguesa.html

A ESCOLA (PAULO FREIRE)

ENSINAR E APRENDER BRINCANDO

Cronicas de Fernando Sabino

A útima crônica

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."
Fernando Sabino
http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_fernando_sabino/

quarta-feira, 1 de junho de 2011

AQUARELA

* Sonho de criança *

Nas cores do arco-íris

Eu quero escorregar
Cair no centro da Terra
Sobre o magma surfar
Sem o perigo de me queimar
Colher estrelas - do- mar
Em cavalos marinhos cavalgar
Voar na companhia de mil passarinhos
Escalar montanhas e cruzar oceanos
Construir em árvores muitos ninhos
Brincar de bambolé
Com os anéis de Saturno
Pelo universo dar um rolé
Vagando sem rumo
Quero saltar sobre águas vivas gigantes
Brincar de pique-esconde
Atrás dos elefantes
Atravessar nebulosas
Colher nos jardins do céu
Lindas rosas
Rosas que exalam
O perfume da esperança
Rosas de cor branca
Como a pureza da criança

* Úrsula A. Vairo Maia

RELAÇÃO DA CRIANÇA NO ESPAÇO ESCOLAR: FÍSICO E PEDAGÓGICO


O desenvolvimento pedagógico da criança no contexto espaço físico na educação infantil é organizado de acordo com a necessidade da criança, acolhedor e prazeroso que possa brincar criar e recriar suas a brincadeiras com liberdade de estímulo e independência de diferentes ambientes dentro deste espaço.O espaço organizado de acordo com faixa etária da criança proporcionando desafios cognitivos e motores com avaliação de seu potencial.


O espaço proporciona a criança a sua história e a troca do saberes como ser social e humano. A interatividade do espaço promove o seu meio social com diversas formas de influência social.

O professor tem o papel de integrador do espaço no processo de aprendizagem, oferecendo a sua experiência e permite o ensino de aprender na forma mais lúdica oferecida a criança.

http://deiatunes-estudospedagogicos.blogspot.com/2011/04/relacao-da-crianca-no-espaco-escolar.html

DESIGUALDADE SOCIAL


A INCLUSÃO DIGITAL




Ciclos, progressão e a Escola

Para brincar com as palavras, as crianças também tem que se divertir com as imagens, se encantar com as rimas, se deslumbrar com as histórias e, depois de tudo isso se sentirem motivadas a conversar sobre o que leram ou ouviram, escrever suas próprias rimas e contos, desenhar painéis que demonstrem suas sensações e versões das poesias degustadas.

José Paulo Paes se propôs a isso e deixou bem claro seu recado sobre a necessidade da escola se tornar mais interessante ou divertida quando colocou em seu “dicionário” constante no livro o verbete “aulas” acompanhado da seguinte definição:- “período de interrupção das férias”.

Por que se a escola fosse mais prazerosa e instigante as crianças não iam se importar de acordar cedo para ir para lá. Se suas obrigações não fossem assim chamadas mas identificadas como momentos de crescimento e aprendizagem lúdica ou como saber brincando e se divertindo o rendimento seria necessariamente outro...

As palavras são brinquedos que não morrem com o passar dos anos, que não caem de moda, que continuam a nos desafiar em diferentes anos e momentos de nossas vidas. São as palavras e é a conjunção das mesmas que nos permitem conquistar o amor de nossas vidas, conseguir o primeiro emprego, comprar o carro dos nossos sonhos ou ainda fazer aquela viagem que sempre pretendemos fazer...

Ciclos, progressão e a Escola

Toda mudança no conteúdo da educação escolar envolve reorganização das funções da escola desde a sociedade, até a formar cidadãos. Sempre foi um dos objetivos da escola, mas hoje, tornou-se sua principal finalidade. Assim sendo, é que a função de transmitir conhecimentos é questionada por não fazer a ponte entre educação e a vida social.
Com a progressão continuada, surgiram novas temáticas curriculares, novas seleções e elaborações de conteúdo em negligência dos conteúdos sistematizados, além do mais, a própria organização escolar por ciclos tem como objetivo o repensar a “transmissão” de novos conteúdos.
No passado os PCNs legalizaram os novos conteúdos, hoje a idéia é só de simplesmente “substituir” os conteúdos intelectuais pelo ensino das competências, fazendo com que cada vez mais espaço e formando um certo consenso entre os profissionais da educação, por vezes, de forma inconsciente, transformando o professor em um incansável ativista, sem ver um futuro promissor e sendo assim, negligenciando a profissão docente e o ato de ensinar; transferir a função educativa da escola para a sociedade, deixando de fazer ciência para fazer senso comum, a escola ao tentar retornar atualmente a importância dos conteúdos intelectuais capenga, colocando em discussão, já por tantas vezes, o objetivo da educação e de tudo que lhe diz respeito se é que existe algum.

DIVERSIDADE CULTURAL BRASILEIRA

A sociedade brasileira reflete, por sua propria formaçao historica, o pluralismo!!!
A cultura de um povo é formada por vários elementos, como crenças, ideias, mitos, valores, danças, festas populares, alimentaçao, modo de se vestir , entre outros fatores. É uma caracteristica muito importante de uma comunidade, pois a cultura é transmitida de geraçao em geraçao e demostra aspectos locais de uma populaçao.

Os principais disseminadores da cultura brasileira são os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos. Posteriormente, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, poloneses, árabes, entre outros, contribuíram para a pluralidade cultural do Brasil.

A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos. O Brasil, por conter um extenso território, apresenta diferenças climáticas, econômicas, sociais e culturais entre as suas regiões

“Desigualdades raciais e identidades culturais”, visões antropológicas , relativismo cultural: o significado de um ato deve ser visto em seu contexto posturas que se manifestam nos planos intelectual e afetivo.
O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência pretensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural, mas nós futuras asistentes sociais devemos nos despir de qualquer tipo de preconceito, pois somos todos iguais e juntos seremos sempre mais. Devemos respeitas todas as tribos somos seres mutaveis e vivemos constantes transformaçoes seja no ambito, pessoal, profissional, amoroso... devemos ter consciencia que enriquecemos nossa personalidade e nossas relaçoes atraves do conhecimento de outras culturas e dos contatos que temos com elas.
          http://servicosocial-9273.blogspot.com/2010/09/diversidade-cultural-no-brasil.html










LIBRAS... OS TRÊS PORQUINHOS

ESTUDO ERRADO

INCLUSÃO... UM ATO DE AMOR

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SE EU FOSSE PROFESSOR

Se eu fosse professor eu não seria muito durão.
Deixaria as crianças perguntarem e não ficarem com dúvida.
Seria um professor que deixaria conversar baixo, isso na hora que não estiver explicando alguma coisa.
Faria uma explicação com a participação dos alunos.
Exigia respeito.
Ajudaria os alunos com dificuldade.
Daria lição de casa para exercitar a lição dada na sala de aula.
Não teria prova, mas sim uma avaliação, para concluir se o aluno está com dificuldade.
Trabalharia numa escola pública, meu dever seria ensinar.
A criança deve ser respeitada, aprender a ter opinião.
Eu acho que com esse método seria um bom professor.
São Paulo, 26 de Agosto de 1992
Tiago - 4ª série
Vasconcelos. Celso dos Santos, Metodologia Dialética de Construção do Conhecimento em Sala de Aula, PUC/SP, Dissertação de Mestrado, 1992

quarta-feira, 18 de maio de 2011

QUE TIPO DE EDUCAÇÃO QUEREMOS?

           É necessário que o sujeito faça uma leitura do mundo para que se obtenha uma visão critica do mundo e não alienada, acomodada no conforto do senso comum.
         A mobilização para o conhecimento é uma ferramenta, pois possibilita o vínculo significativo inicial entre o sujeito e o objeto, provoca a necessidade do acordar, do desequilibrar. O educador precisa tornar o objeto em questão, objeto de conhecimento. Levando-o a curiosidade e a sede de quere saber.
         Um individuo necessita de algo que o impulsione a querer aprender. Há então a necessidade de relacionar o seu entorno com o objeto a ser aprendido. A aproximação ao objeto de conhecimento é decisiva, afinal somos além de razão (necessidade de aprender) seres afetivos, estéticos, físicos, sociais, econômicos, etc.
         Temos que levar em conta a existência completa do sujeito de conhecimento, para se relacionar com ela através de uma nova prática social, assim teremos uma educação de consciência onde o sujeito participe, abrindo possibilidades de mudanças de sua consciência.
         Afinal ninguém aprende sozinho, ninguém ensina ninguém, todos aprendemos juntos. Necessitamos uns dos outros para que se faça e haja uma educação e conhecimento de qualidade.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

THE WALL - PINK FLOYD

The Wall é um filme em animação musical produzido no ano de 1982 pelo diretor britânico Alan Parker, baseado no álbum The Wall, da banda Pink Floyd. Metade dos que viram o filme acham que se trata de um grande videoclipe, outros o encaram como um musical, o que na realidade não pode ser já que apenas duas músicas são realmente cantadas. Mas a grande verdade é que o filme trata da construção de um muro metafórico, de isolamento e alienação.
A questão da violência tem sido um tema muito recorrente nas discussões dos dias atuais, desde o campo da educação, passando pela política, instituições de segurança, e chegando até a família.
Todos os dias convivemos com o fator violência quase que naturalmente. Acidentes trágicos, brigas, balas perdidas, assaltos, porte de armas, exploração sexual, racismo, entre outras formas. Como se não bastasse, já que miséria pouca é bobagem, agora temos também a violência velada e camuflada. Um tipo de violência que surge de atitudes repressivas e autoritárias, e muitas vezes, passa despercebido, já que hoje em dia é quase tudo tão natural, estão incutidas em nossas vidas, até dentro de um contexto sócio-cultural. A essa modalidade de violência chamamos de “violência simbólica”.
O que nos chama mais a atenção é a presença da violência nos processos educativos, onde envolve sistema de ensino, a instituição escolar e todos os envolvidos nessa relação, desde professor passando pelos alunos, direção, coordenação e chegando até a família.
No poema de Carlos Drumod Andrade, o autor sonha com uma escola onde tudo é diferente, uma escola que cultivasse a curiosidade de aprender, que educasse o corpo e os movimentos, que possibilitasse o crescimento físico e sadio, uma escola que ensinasse tudo sobre a natureza, e o próprio corpo, que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta, pela experimentação, e também a aceitar, a amar e a preservar, uma escola que ensinasse tudo sobre a nossa história e a nossa terra de uma maneira viva e atraente, uma escola que ensinasse a usar bem a nossa língua, a pensar e a expressar-se com clareza, uma escola que ensinasse a pensar, a raciocinar, uma escola que desde cedo usasse materiais concretos para que pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... Usando palitos, tampinhas, pedrinhas...só porcariinhas... fazendo com que aprendessem brincando...será que algum dia vamos chegar a uma escola destas?

domingo, 10 de abril de 2011

“A educação é o caminho!”

É o caminho para um futuro melhor, é a esperança, e é com certeza a luz no fim do túnel para muitas crianças.
Crianças que vão para escola acreditando que com os seus esforços e com uma educação de qualidade se tornem doutores, professores, dentistas, veterinários, enfim um amontoado de sonhos, sonhos estes de trazer para si e para sua família um futuro mais confortável, um futuro com mais comida no prato, desejos de construir suas próprias famílias e poder dar a seus filhos aqueles brinquedos que sempre quiserem ter e seus pais nunca puderem comprar.
É preciso com a máxima urgência que se resgate a escola, que sejam mais valorizados os professores, capacitando-os para as novas realidades, para que essa fábrica de sonhos não feche as suas portas.
Cinira Martins – 10 de Abril de 2011.

quarta-feira, 6 de abril de 2011


"QUANDO AS PESSOAS PARTICIPAM ATIVAMENTE DA FEITURA DE FORMAS, SOB SUAS MÃOS, NÃO SÓ SE CRIA UMA SITUAÇÃO AFETIVA IMEDIATAMENTE CARREGADA DE ASSOCIAÇÕES, COMO TAMBEM O EXEMPLO CONCRETO É SEMPRE É SEMPRE MAIS ELOQUENTE DO QUE EXPLICAÇÕES ABSTRASTAS". FAYGA OSTROWER (1987, P. 22)